Juan Guaidó era um desconhecido para o mundo até ter pedido auxílio estrangeiro para “assumir o poder” na Venezuela após o juramento de Maduro no seu segundo mandato consecutivo, no passado dia 10 de Janeiro.
Três dias após a tomada de posse, quando o Serviço de Informações Bolivariano (SEBIN) deteve Guaidó durante meia hora nos arredores de Caracas (capital venezuelana), o jovem líder da Assembleia Nacional saltou para o panorama internacional impulsionado por uma enorme cobertura mediática.
Criado em La Guaira, capital do Estado de Vargas – para onde se deslocava no Domingo em que foi detido – Guaidó estreou-se como opositor nos protestos estudantis de 2007 contra o defunto presidente venezuelano Hugo Chávez Frias (1999-2013).
O novo líder da AN estudou Engenharia Industrial na Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas, e obteve as suas pós-graduações em Gestão Pública pela Universidade George Washington, nos Estados Unidos, e no Instituto de Estudos Superiores da Administração na capital venezuelana.
Até ser eleito para a AN, estudava e colaborava politicamente com Leopoldo López, líder opositor actualmente preso por impulsionar uma onda de violência na qual faleceram dezenas de pessoas.
O jovem deputado poderá ser uma nova oportunidade e um meio para as intenções dirigidas a partir do estrangeiro para derrubar o governo chavista, muito comprometido com a Revolução Bolivariana e a sua doutrina anti-imperialista.
© HispanTV
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